terça-feira, 15 de maio de 2012

BIODIVERSIDADE

A biodiversidade pode ser conceituada como o complexo resultante das variações das espécies e dos
ecossistemas existentes em determinada região e segundo Edward O.Wilson (Diversidade de Vida,
Ed. Companhia das Letras, 1994) nunca a terra teve tanta diversidade de vida como em nossa era,
havendo muito ainda a se estudar e descobrir, principalmente na Amazônia, região pouco explorada
cientificamente.

















O estudo da biodiversidade tem relação direta para a preservação ou conservação das espécies, pois
entendendo a vida como um todo teremos mais condições de preservá-la, bem como é de suma
importância para o nosso desenvolvimento, resultando o aproveitamento dos recursos biológicos
para que sejam explorados de maneira menos prejudicial à natureza, conservando-a o mais
possível, permitindo a harmonia entre o desenvolvimento das atividades humanas e a preservação,
chamando-se isso modernamente de desenvolvimento sustentável.

Sem a conservação da biodiversidade não há garantia de sobrevivência da grande maioria das
espécies de animais e vegetais, ante a interdependência e conseqüentemente não poderá haver um desenvolvimento sustentável, pois com a humanidade perderá fontes vitais de recursos para a sua
sustentação, de forma que devemos desenvolver métodos e ações concretas para a sua
conservação. Para isso é necessário conjugar esforços de toda a sociedade, discutindo-se temas
importantes como: controle da natalidade, desenvolvimento industrial e depredação, nova política
educacional etc.

Portanto, a conservação da biodiversidade é importantíssima e fundamental para um
desenvolvimento adequado aos anseios mundiais de preservação, constituindo-se a base do
desenvolvimento sustentável.

Para se alcança esse desenvolvimento sustentável, é sugerimos, entre outros: desenvolver uma
adequada educação ambiental nas escolas públicas e privadas do pais; fortalecer as instituições
públicas que tem o poder-dever de fiscalizar a preservação do meio ambiente; rever a legislação,
adequando-a à nova realidade e aos anseios mundiais de preservação ambiental; desenvolver
amplos estudos dos recursos naturais existentes, instituindo parques e reservas ecológicas,
conservando e dando meios aos já existentes, fortalecendo suas condições de sustento; estimular os
meios de comunicação no sentido de divulgação de matérias ambientais ou correlatas; direcionar o
desenvolvimento industrial mediante incentivos fiscais, propiciando a criação de pólos industriais em
áreas de menos impacto ambiental possível; desenvolver uma educação sexual adequada aos
parâmetros atuais de ocupação demográfica; incentivar práticas agrícolas que preservem o meio
ambiente, fornecendo condições especiais de financiamento e escoamento dos produtos, criando
simultaneamente órgãos fiscalizadores efetivos e atuantes, evitando assim desvio de finalidade.

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